A Polícia irá pedir, nessa semana, a prorrogação do inquérito sobre o assassinato do português Mário José Santos da Silva, assassinado após uma discussão de trânsito. O delegado da Força Nacional Rossílio Souza, que preside as investigações, afirmou que pedirá mais prazo, pois até agora o autor dos disparos que mataram o empresário estrangeiro não foi identificado.
“Já fizemos muitas diligências, mas não conseguimos chegar ao criminoso. Com mais tempo, vamos continuar com o trabalho na tentativa de descobrir a identidade do assassino e pedir a prisão dele”, disse Souza à reportagem do CadaMinuto.
O delegado contou ainda que oito pessoas já foram ouvidas em depoimento, entre elas três policiais. Souza colocou que os policiais foram ouvidos como suspeitos, mas que a informação da participação deles no assassinato foi descartada. “Vimos que as informações não procediam”, disse. A esposa da vítima também depôs.
O crime
Mário José Santos da Silva, 42, foi assassinado a tiros de pistola no dia 02 de outubro. De acordo com testemunhas, o carro do português, um Pólo, foi atingido por um Pálio Weekend, de cor prata e placa com final 4918 (dados repassados por testemunhas), nas imediações do Conjunto Vila dos Pescadores. Mário pediu que o motorista do Pálio saísse do carro, o que não ocorreu.
Ao parar em um semáforo, quase em frente à sede da Procuradoria Geral do Estado, o português desceu de carro e foi tirar satisfações com o condutor do outro veículo. Sem dar chances de defesa, o motorista do Pálio efetuou dois disparos de pistola 380, que atingiram a vítima. Em seguida, ele ainda passou por cima do empresário com seu carro.
No momento do crime, Mário José da Silva Santos estava acompanhado do enteado e da esposa, com quem estava casado há dois meses. Ele chegou a ser socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas morreu a caminho do hospital.
A Polícia já divulgou um retrato falado do acusado de matar o português.