Hoje o que sei e o que sou é meio espelho do meu pai, Antônio Pedro.

02/11/2012 14:08 - Raízes da África
Por Arisia Barros


Meu mestre,

Me quedo olhando o tempo. O tempo tem horas quilométricas de distância. Me pego contando histórias, citando fatos. Tenho saudades de você, meu pai.
Não uma saudade triste, com a morbidez de cemitérios mas algo maior , que me impele a continuar sua história.
Eu não acredito tantos em sonhos, mas continuo a sonhar. Porque sonhar é preciso, né?
E devo isso a você, mestre terreno.
O mestre, Antônio Pedro que possuía concepções peculiares de vida: honestidade e hombridade foram ideais que absorvi.
Meu pai foi um sujeito áspero, mas com uma humanidade tão profunda que a aspereza era embrulhada em outras compreensões.
Hoje o que sei, e o que sou, é meio espelho do meu pai,Antônio Pedro: a aspereza e na confiança no humano. Contradições mundanas.
Não sei em que dimensão o senhor habita, pai meu, entretanto, quero que fique ciente que continuo a espalhar sua história,
Continuidade, né?
Esteja em paz, mestre Antonio Pedro!
 

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