Desde a última terça-feira (16), moradores do Jardim Ângela, em São Paulo, realizam diversos protestos contra a ação de supostos policiais que seriam os responsáveis pela morte do auxiliar de cozinha alagoano, Everton de Andrade Silva. Ele estava trabalhando na cidade há aproximadamente oito meses em um restaurante de luxo.

A vítima foi morta quando estava saindo de sua residência para mais um dia de trabalho na tarde de terça. Segundo relatos de testemunhas à imprensa, dois policiais à paisana abordaram o auxiliar de cozinha na porta de casa e, em seguida, dispararam vários tiros contra ele e um colega que estava sentado no batente da residência.

A filha do alagoano assistiu toda cena. A morte de Everton provocou vários protestos e a população pede Justiça. Dois ônibus chegaram a ser incendiados pelos moradores. O colega de Everton já foi preso por tráfico de drogas e a polícia trabalha na linha de investigação que o alagoano foi morto por presenciar a abordagem dos supostos militares.

A Polícia Militar de São Paulo prometeu apurar o caso e pediu que qualquer informação que possa apontar os responsáveis seja repassada para a corregedoria da corporação.