O exame de necropsia no corpo da menor Cibele Pereira Gomes, oito anos, que foi encontrada morta na manhã de ontem num canavial em Pilar, será realizado no Instituto Médico Legal de Arapiraca.

De acordo com a assessoria de comunicação do órgão, o fato do corpo estar em avançado estado de putrefação e a ala do IML de Maceió – responsável por este tipo de exame estar em reforma – o corpo da criança será transferido para Arapiraca, onde acontecerá o exame.

As buscas pela pequena Cibele terminaram ontem (02), quando a polícia localizou o corpo da menor num canavial, nas proximidades da Rua da Matinha, a poucos metros da casa em que a criança morava com familiares, no município do Pilar.

Cortadores de cana, que trabalhavam no canavial, avistaram o corpo e ligaram para avisar a Polícia Militar. Uma equipe do 2ª Companhia Independente do município esteve no local onde estava o corpo, esquartejado e em avançado estado de decomposição. Acredita-se que o crime tenha ocorrido no dia em que Cibele desapareceu da casa dos pais. As roupas usadas pela menor no dia que sumiu foram encontradas próximas ao corpo.

O desaparecimento de Sibele mobilizou parentes, conselho tutelar e amigos da do Caic de Chã do Pilar, onde a menor estudava no intuito de notícias sobre o paradeiro. A criança estava em casa no dia 13 de setembro quando pediu aos pais para brincar na rua com alguns coleguinhas, desde então, não foi mais vista na cidade, o que causou desespero dos familiares.

No dia do sumiço, policiais civis chegaram a realizar diligências em Maceió e Satuba após informações de que a criança tinha sido vista com pessoas nas regiões. No entanto, nada havia sido confirmado sobre o seu paradeiro. Equipes da Polícia Militar, dos Bombeiros e da Guarda Municipal, contando com o auxílio de um helicóptero, fizeram várias buscas em matagais e canaviais no Pilar, mas não havia pistas da garota.

Há uma semana, Gilson Rêgo começou a investigar se o sumiço de Sibele teria ligação com um crime de estupro ocorrido no mesmo dia do desaparecimento. A polícia investigava que uma outra menina de apenas nove anos foi vítima de estuprador numa localidade próxima onde a garota foi vista por parentes pela última vez. A identidade do acusado não foi revelada e a polícia já vinha trabalhando para localizá-lo e capturá-lo.