As escolas públicas alagoanas têm prateleiras envidraçadas. Mãos aos altos brada a autoridade que invade a sala de aula para o combate a violência. Todo mundo tem medo. Teje pres@!
A violência em Alagoas é abortiva. Mata vidas antes mesmo de florescerem na adolescência.
A violência em Alagoas aborta vidas de meninas roubadas na calçada de casa e mulheres mortas pela sanha da impunidade, dos indivíduos dogmatizados.
Que a espiritualidade acolha sua juventude, Barbara Regina!
A violência em Alagoas não é só caso de polícia. É abandono estatal que produz animais irracionais.
A violência em Alagoas é uma combinação das muitas forças de asfixia social que exclui historicamente, tantos e muitos.
Estamos em um silencioso estado de guerra civil abafado pelos números especulosos do estado que trabalha direitos mínimos.
Que devolvam a menina Sibele Ferreira dos Santos, de 8 anos ,do município do Pilar,Alagoas.
Escolas em Alagoas são fortalezas guardadas pela polícia. O estado deprecia o papel da educação e deseduca meninos e meninas, permitindo que professoras e professores se tornem alvos fáceis da insatisfação humana.
O mundo é cão, meu patrão!
A cultura corporativa em torno da violência em Alagoas nos deixa órfãos das perspectivas de vida.
A violência em Alagoas ainda está sem medida.
Ainda estamos sós, apesar do Plano Brasil Mais Seguro.
Até quando?