Japão pedirá garantias de segurança para seus cidadãos na China

15/09/2012 11:02 - Brasil/Mundo
Por Redação

O chanceler japonês, Koichiro Gemba, pedirá neste sábado (15) ao governo chinês garantias de segurança para os cidadãos japoneses perante os violentos protestos ocorridos nesta sexta-feira (14) em numerosas cidades da China pela recrudescida disputa territorial entre as nações, informou a agência Kyodo.

Cerca de 40 mil cidadãos chineses saíram às ruas neste sábado com palavras de ordem contra o Japão em 20 cidades, com especial violência em Pequim, onde mil manifestantes enfrentaram a polícia e romperam parte das barricadas situadas frente à embaixada japonesa, detalhou a agência.
Os manifestantes chineses lançaram garrafas de plástico e ovos na embaixada, que se encontra protegida por cerca de 100 veículos e soldados da polícia chinesa, ao mesmo tempo em que bloquearam o tráfico e ocuparam as principais ruas ao redor do edifício.
Enquanto isso, cerca de 10 mil pessoas participaram dos protestos em Changsha, na província de Hunan (sul), onde foram registrados ataques contra modelos de carros japoneses e atearam fogo em bandeiras japonesas.
Os protestos acontecem após a intensificação da tensão entre os países com a entrada de vários navios patrulheiros chineses nas águas das ilhas Diaoyu/Senkaku, administradas pelo Japão e cuja soberania é reivindicada por Pequim, o que provocou o contundente protesto de Tóquio.

Por sua parte, na terça-feira (11), o Japão anunciou a compra de três ilhas do desabitado arquipélago, que conta com uma superfície de 7 km² e está situado 150 km ao nordeste de Taiwan e a 200 km ao oeste da ilha japonesa de Okinawa.
A tensão entre os países aumentou no mês passado, quando vários ativistas chineses desembarcaram nas ilhas para reivindicar sua soberania, o que fez com que fossem deportados, e poucos dias depois, um grupo de nacionalistas japoneses realizou outro desembarque não autorizado como protesto.

Comentários

Os comentários são de inteira responsabilidade dos autores, não representando em qualquer instância a opinião do Cada Minuto ou de seus colaboradores. Para maiores informações, leia nossa política de privacidade.

Carregando..