A falta de resposta a uma solicitação de informações foi a causa de um desentendimento ocorrido, na manhã desta quarta-feira (12), no Tribunal de Contas do Estado (TCE). De acordo com o conselheiro Anselmo Brito, ele encontrou o tenente-coronel Neilson, chefe do Gabinete Militar do TCE, quando teve início a discussão.

“Nós nos cruzamos na escada e eu perguntei a ele (Neilton) quando ele me responderia sobre uma questão que havia solicitado. Ele, então, me disse que não daria a informação sem antes informar ao presidente. Ele estava armado e um militar interviu, eu não estava armado, não ando armado nem tenho segurança. Não sei se teria ocorrido algo se o policial não tivesse chegado na hora”, relatou Brito.

O conselheiro contou ainda que pediu que o tenente-coronel Neilson fosse preso porque ele faltou com o respeito e o desacatou. “Eu pedi respeito e até fiquei surpreso porque antes disse nunca tive nenhum tipo de problema com o oficial”, disse.

Brito afirmou também que Neilson confirmou que teria dito a outros colegas militares lotados no TCE que o conselheiro teria assinado três ofícios autorizando o corte de gratificação para os que compõem o Gabinete Militar do órgão. “Eu nunca assinei nada e agora ele vai ter que provar”.

Após o desentendimento, Brito foi até a Central de Polícia e comunicou o fato ao delegado Leonardo Assunção. “Queremos que a Polícia apure o caso e eu já avisei ao secretário Dário César e ao comandante da PM”, colocou.

A assessoria de comunicação da Polícia Militar informou que ainda não havia sido comunicada oficialmente da discussão e que somente se pronunciaria depois que o fato chegasse ao Comando da corporação.