Líderes do PCC ameaçam de morte governador Teotônio Vilela

11/09/2012 02:44 - Polícia
Por Redação
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Presos ligados a facção criminosa Primeiro Comando da Capital, o 'PCC’, e que estão recolhidos no Sistema Prisional de Alagoas, fizeram ameaças de morte contra o governador do estado de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, durante um motim ocorrido no final de semana. Eles se rebelaram no presídio após terem conhecimento de que seriam transferidos para presídios federais.

A informação, divulgada no jornal Gazeta de Alagoas em reportagem da jornalista Carla Siqueira, foi repassada ao Conselho Estadual de Segurança pelo juiz da 17ª Vara Criminal da Capital, Maurício César Brêda Filho, durante reunião do colegiado ocorrida na manhã de ontem (10). Após a confirmação das ameaças, a segurança de Teotônio Vilela foi reforçada para garantir sua integridade física.

Os detentos de alta periculosidade se mobilizaram nos presídios Baldomero Cavalcante e Cyridião Durval após saberem das possíveis transferências para presídios federais. Durante o motim, os presos afirmavam que caso a transferência fosse concretizada o governador de Alagoas sofreria com tal atitude.

Os presos ainda não foram transferidos por conta da demora na viabilização de um avião pela Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo informações repassadas na reunião do Conseg, a dificuldade é em relação à quantidade de presos, já que a FAB só disponibiliza a aeronave para uma lotação mínima de 54 detentos.

Em presídios federais, Alagoas ainda tem disponível 40 vagas e deverá de imediato realizar a transferência de pelo menos cinco presos de alta periculosidade, já que a informação das ameaças de morte preocupou os conselheiros. Os agentes penitenciários tiveram dificuldades em nomear os cinco detentos mais perigos, no entanto, a lista foi repassada ao juiz da Vara de Execuções Penais, José Braga Neto.

A Secretaria de Estado da Defesa Social (SEDS) tentará junto ao Ministério da Justiça viabilizar a ida dos presos o mais rápido possível, já que se torna inviável que a transferência seja realizada em aviões comerciais. Para cada preso é necessária a companhia de dois agentes penitenciários, ficando, desta forma, custos altos para o estado.

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