O assassinato ocorrido na tarde do último sábado (01), no centro de Palmeira dos Índios, durante a feira livre, que vitimou Maria Salete Leite da Silva, 55, poderá ter um desfecho por nos próximos dias. Uma linha de investigação apontada pela família da vítima será o alicerce para os trabalhos policiais em Palmeira dos Índios.

Po volta das 10 horas Salete foi alvejada por cerca de quatro disparos de arma de fogo enquanto trafegava ao lado de seu esposo, na Praça das Cassuarinas. Ela não teve chance de defesa, pois foi surpreendida por um indivíduo que se aproximou e atirou.

De acordo com testemunhas, um rapaz de cor morena, trajando camisa branca e calça jeans, medindo aproximadamente 1,70m efetuou quatro disparos de revólver calibre 38 e, em seguida, fugiu em um Ford Fiesta, de cor prata e placa não anotada, tomando destino ignorado. O carro estava estacionado nas proximidades de uma padaria, há poucos metros do local do crime. Dois indivíduos aguardavam o executor, com o automóvel em funcionamento.

Ainda conforme pessoas que presenciaram o fato, e preferem não serem identificadas, o primeiro disparo foi à altura do ouvido.

Um dos filhos da vítima estava em contato telefônico com sua mãe no momento do homicídio. Após ouvir os disparos, ele percebeu que estava próximo à cena do crime. Ao perceber que mãe havia morrido, o filho entrou em estado de choque.

Por outro lado, João Ferro, esposo da vítima, presenciou o assassinato e preferiu não prestar queixa na Delegacia, pois, segundo testemunhas, “ele disse saber a motivação do crime”.

Curiosos que ficaram no local do crime até a chegada do IML revelaram que um rapaz com as mesmas características do executor teria voltado à parte alta da Praça das Cassuarinas para confirmar a morte de Salete. “Ele chegou e perguntou se já tinha certeza da morte da mulher”, disse uma testemunha que prefere não ser identificada.

A reportagem do MinutoPalmeira entrou em contato com a Delegacia Regional de Polícia de Palmeira dos Índios para obter mais informações, mas eram agentes plantonistas de outra delegacia e não sabiam do homicídio.