Amostras de DNA encontradas pelo Instituto de Criminalística da Polícia Técnico-Científica de São Paulo mostram que um homem pode ter ajudado Elize Matsunaga a esquartejar o marido, Marcos Matsunaga, informou a revista IstoÉ. Elize, que confessou o crime , disse ter agido sozinha..

A revista disse ter tido acesso ao laudo assinado pela perita criminal Roberta Casemiro da Rocha Hirschfeld, que reuniu amostras de sangue no quarto em que Elize esquartejou o empresário, em maio. O documento afirma que foram identificados materiais genéticos de no mínimo dois indivíduos, um deles do sexo masculino – e não há possibilidade de esse material ser da vítima.

Segundo a revista, isso indicaria que Elize teria tido pelo menos um cúmplice. Não está claro se o outro material genético é o da própria acusada, levantando a possibilidade de ela ter recebido ajuda de mais uma pessoa. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo afirmou não ter informações sobre o laudo.

De acordo com o depoimento de Elize à polícia, o casal teve uma discussão conjugal no apartamento e Matsunaga a teria agredido. Elize reagiu pegando uma arma e dando um tiro à queima-roupa na cabeça do empresário. Em seguida, teria arrastado o corpo até o banheiro dos fundos, onde aconteceu o esquartejamento.

Câmeras de segurança instaladas dentro dos elevadores do prédio flagraram Eliza saindo do apartamento com três malas. Segundo depoimento da própria acusada, as malas foram abandonadas na Rodovia SP-127. Dentro delas estavam as partes do corpo do marido.

Nesta semana, foram divulgadas na internet imagens do corpo do empresário esquartejado são mostradas, mostradas em sacos plásticos e em uma mesa cirúrgica, após serem levadas para a perícia.

Segundo o advogado de defesa de Eliza, Luciano Santoro, essas imagens fazem parte dos autos do processo. Ele classificou a divulgação das fotos de " lamentável ".