Militar alagoano pagou 15 mil para executores de médico, diz PC
A Polícia Civil apresentou nesta sexta-feira (24) a conclusão do inquérito de investigação da morte do médico Maviael Menezes de Almeida, de 52 anos. A vítima foi assassinada no dia 29 de junho, em sua casa, na Rua Santos Dumont, na Cohab II, em Palmares, Zona da Mata Sul de Pernambuco. De acordo com o delegado Franklin Soriano, que conduziu as investigações, todos os quatro suspeitos presos teriam um relacionamento amoroso com a vítima.
Um deles, um policial militar de Alagoas, suspeito de ser o mandante do crime, foi preso na última terça-feira (22), e encaminhado para o Centro de Reeducação da Polícia Militar de Pernambuco (Creed), em Abreu e Lima, no Grande Recife. Os outros três suspeitos, que teriam participado ativamente do homicídio, foram levados para o presídio de Palmares.
“O policial foi o mandante. Conseguimos provar o envolvimento de todos através de quebra de sigilo telefônico. Além disso, depoimentos dão conta de que ele pagou R$ 15 mil para a execução”, explicou Soriano. Ainda segundo o delegado, a motivação do crime seria financeira. “A vítima tinha seguro de vida, empresa e grande quantia em espécie quando desapareceu. Uma possível briga no dia anterior teria dado a desculpa para o homicídio”, informou.
Ainda segundo a investigação, o PM mandante do crime seria amante da vítima, que teria passado parte de seus bens para o nome de seu executor, dias antes de ser assassinado. O inquérito aponta ainda uma relação entre o médico e os outros três suspeitos do homicídio, que o assassinaram na madrugada do dia 29 de junho, quando estavam em uma festa na casa da vítima.
Após o assassinato, os suspeitos levaram o carro do médico até a entrada de Ipojuca, onde o veículo foi abandonado. O corpo da vítima foi jogado em uma ponte e encontrado, no dia 1º de julho, coberto com uma lona e com marcas de tiros e facadas em cima de uma pedra no Rio Jundiá, no município de Barreiros, também na Mata Sul, graças a uma denúncia anônima.
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