Capitão é preso acusado de atirar na casa de nora de delegado

22/08/2012 19:43 - Polícia
Por Redação
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O Capitão da Polícia Militar, Antônio Marcos da Rocha Lima, foi acusado na noite desta quarta-feira (22) de ter desferido 18 tiros no portão da casa de sua vizinha, na Barra Nova. A proprietária do imóvel, Daniele Cristiane da Fonseca, que é nora do delegado Angélico Farias, foi pessoalmente fazer a denúncia na Central de Polícia, no bairro do Prado, em Maceió.

Daniele relatou à reportagem do CadaMinuto que durante o dia de ontem o capitão havia brigado com a esposa e pedido para a vizinha conversar com ela. “Quando foi hoje ele estava embriagado e começou a atirar no meu portão gritando que iria matar”, disse.

A vizinha do capitão disse ainda que seu filho de oito anos brincava na área e ela estava na sala, e que os tiros por pouco não atingiram a criança. "A minha sorte foi o portão, se não agora meu filho estaria morto", completou.

O depoimento foi prestado ao delegado Alcides Andrade, titular de Marechal Deodoro, que solicitou o Instituto de Criminalística (IC) para realizar a perícia no local. "Eu não tenho medo dele e também nunca tive problema nenhum com ele, mas a partir do momento que a vida do meu filho é ameaçada não posso admitir isso", afirmou.

De acordo com Alcides Andrade, na próxima terça-feira a vítima, testemunhas e o acusado, serão ouvidos na delegacia de Marechal. "Vou elaborar todo o procedimento para encaminhar para a Justiça e para a Polícia Militar, já que ele é oficial ativo no quadro da PM", disse.

Horas mais tarde, o capitão Rocha Lima foi preso em flagrante pela Polícia Militar no bairro da Serraria, próximo a um posto de combustíveis. Populares acionaram a PM e informaram que o militar apresentava sinais de embriaguez e baixou a roupa e começou a urinar diante de todos. Além disso, eles relataram que o acusado estava com a arma em posição ostensiva.

O capitão foi detido pela PM e levado à Central de Polícia de Maceió, onde foi atuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.

O Capitão Rocha Lima teve seu pedido de expulsão da Policia Militar em 2010 pelo comando da corporação. Em 2011 ele conseguiu na Justiça continuar na corporação, contudo seu porte de arma estava suspenso pelo Conselho Estadual de Segurança (Conseg).

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