SEE de Minas Gerais participa do debate sobre a aplicabilidade da Lei nº 10.639/03, nas Conversas Negras.

30/07/2012 21:13 - Raízes da África
Por Arisia Barros

 

 A professora Andréia Cunha, do Núcleo de Temáticas do Campo e Diversidade, será a representante da Secretaria de Educação do estado Minas Gerais, no debate sobre a aplicabilidade da Lei nº 10.639/03, que acontece às nove horas, do dia 24 de agosto, em Uberlândia.
 Com o tema “Porque a implementação da Lei nº 10.639/03 é um dos grandes desafios das escolas brasileiras?”,  o debate visa ressaltar a importância da aplicabilidade da Lei nº 10.639/03,como política de estado.
 Em 2013 a Lei nº 10.639/03 completa 10 anos.
 O III Ciclo Nacional de Conversas Negras: “Agosto Negro Ou o Que a História Oficial Ainda Não Conta” é iniciativa do Projeto Raízes de Áfricas, representação do movimento negro em Alagoas, em articulação com a Agência de Comunicação-JANCOM/Uberlândia, do Movimento de Articulação e Integração Popular/Uberlândia-Minas Gerais, com o apoio institucional do Ministério de Educação (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade), Subprocurador-geral do Ministério Público de Contas do Estado de Minas Gerais, Federação das Indústrias do Estado de Alagoas, Fundação Cultural Palmares, Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas, Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, AL, dentre outros.
 Em sua terceira edição, o Ciclo Nacional de Conversas Negras, que acontece de 22 a 24 de agosto, em Uberlândia/Minas Gerais, fará homenagens especiais a Sebastião Bernardes de Sousa Prata, o Grande Otelo, considerado “o verdadeiro negro drama”, natural de Uberlândia, ao professor, ex-vereador paulistano e poeta, Eduardo de Oliveira, presidente do Congresso Nacional Afro-Brasileiro (CNAB) e uma das mais importantes lideranças do Movimento Negro Brasileiro, morto, aos 86 anos, do ano corrente, e à poetisa carioca, pesquisadora, artista plástica, dirigente da Associação de Pesquisa da Cultura Afro-brasileira e militante do movimento Negro e do Movimento de Mulheres e uma das vozes representativas femininas da literatura afro-brasileira, Lia Vieira, doutoranda em Educação pela Universidade de La Habana (Cuba)/Universidade Estácio de Sá (RJ).
Com certificação de 30 horas e uma programação diversificada o III Ciclo Nacional de Conversas Negras dialoga com o (Black Agost) Agosto Negro.

Sobre o (Black Agost) Agosto Negro.

O (Black Agost) Agosto Negro surgiu na década de 70 na Califórnia, nos Estados Unidos, caracterizando-se como um mês de grande significado para a cultura negra por ser uma data de resistência contra a repressão e de esforços individuais e coletivos contra o racismo.
Na época, o movimento foi comandado pelo grupo americano Black/New Afrikan Liberation Moviment e nasceu a partir de ações de homens e mulheres que lutaram contra as injustiças sobre os afros descendentes.
A repercussão positiva do movimento negro norte-americano originou adaptações do Black Agost à realidade local de outros países - como Cuba, Jamaica, África do Sul, França e Rússia - que enfrentam a discriminação e desigualdade racial.
Para solicitar a inscrição gratuita basta enviar um e-mail para raizesdeafricas@gmail.com.
Mais informações: (82)8827-3656/(82)3231-4201/ (34) 9174-0047
 

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