Dois rebocadores de plataformas afundaram neste sábado (9) na Baía de Guanabara devido à ressaca que elevou as ondas a até 2,5 m. Segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Capitania dos Portos, não houve vítimas, até o início da tarde, não havia vazamento de óleo combustível.

De acordo com a Capitania, o primeiro naufrágio foi às 7h30, quando o rebocador S Thiago, da empresa Saga, apoiava um navio que estava atracando para reparo nas proximidades do estaleiro Enavi, nas proximidades da Ilha de Mocanguê.

A outra embarcação, a Prudente, da empresa Camorim, afundou às 8h40, quando apoiava uma balsa guindaste perto da plataforma Odntay (da Odebrecht), fundeada na baía para reparos, perto da Ponte Rio-Niterói.

Equipes do Plano de Contingenciamento da Baía da Guanabara, compostas por técnicos do Inea, da Capitania dos Portos e da Hidroclean, empresa de controle de acidentes ambientais, monitoram as áreas dos acidentes para evitar o vazamento do combustível.

Ainda segundo a Capitania dos Portos, a reflutuação dos dois rebocadores começou a ser feita no início desta tarde. Um inquérito também já está em andamento para apurar as causas dos acidentes e a previsão de conclusão é de 90 dias.