Atualizado às 16h40.

O prefeito de Rio Largo, Toninho Lins, se apresentou, na tarde desta terça-feira (22), no Tribunal de Justiça. O gestor teve a prisão decretada ontem pelo desembargador Otávio Leão Praxedes, a pedido do Ministério Público Estadual. Lins é acusado de apropriação de bens e renda pública em proveito próprio, alienação de bem público em desacordo com a lei, falsidade ideológica, dispensa ilegal de licitação e formação de quadrilha.

O prefeito chegou ao TJ acompanhado do seu advogado, José Fragoso. De lá, o prefeito foi levado para a Academia da Polícia Militar, onde permanecerá preso.

Toninho é acusado de participar de um esquema fraudulento na aquisição de terrenos em Rio Largo. Na última quinta-feira (17), sete vereadores foram presos acusados de participação na fraude. Os mandados de prisão, expedidos pela 17ª Vara, foram cumpridos pela Força Nacional. Nilton Pontes, Cícero Inácio, Aloísio Experidião, Jeferson Alaexandre, Reinaldo Cavalcante, Ionadi Cardoso e Nilton da Famárcia foram detidos. Dois  empresários também tiveram as prisões decretadas.

Investigações

O Ministério Público iniciou as investigações sobre a venda de terrenos em Rio Largo, após o recebimento de denúncias. O prefeito de Rio Largo, Toninho Lins, teria vendido um terreno que vale R$ 21 milhões a uma empresa pelo valor de R$ 700 mil. O negócio teria sido feito com o aval dos vereadores da cidade.