Após uma semana do atentado que vitimou o irmão do ex-coronel Manoel Cavalcante, Marcos Cavalcante, acusado de integrar a Gangue Fardada, e um amigo, em frente ao Hospital Universitário, no bairro do Tabuleiro dos Martins, a Polícia Civil ainda não conseguiu tomar o depoimento da vítima. Marcos ainda não foi localizado pelos agentes da PC, que não conseguiram nem dados sobre o seu endereço.

A outra vítima, Edson Timóteo da Silva, após receber alta médica deverá comparecer à delegacia. De acordo com o delegado Guilherme Silero, que apura o caso, Marcos Cavalcante tem que auxiliar a Polícia pata que o atentado seja esclarecido. “O maior interessado no caso seria ele, mas até o momento não apareceu”, completou.

Ainda segundo Silero, no Hospital Geral do Estado (HGE), para onde Marcos teria sido encaminhado, não foi encontrado o prontuário médico contendo as informações do paciente.

A terceira pessoa que estava no veículo prestou depoimento esta semana, mas apenas relatou o que ocorreu no dia do crime. Segundo a testemunha, que não teve o nome revelado pela Polícia, ele conduzia o veículo pela BR- 104, quando dois homens em uma moto se aproximaram e efetuaram os disparos.

Marcos Cavalcante foi atingido por dois disparos no joelho esquerdo e na coxa direita. Edson Timóteo foi baleado na boca.