O delegado Guilherme Silero, responsável pelo inquérito que apura a morte da adolescente Carol Porto, 12, ocorrida após a jovem sofrer um acidente no dia 14 de abril, durante uma corrida no Club Kart Alagoas, aguarda dados da Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU) para saber quais medidas de segurança eram ofertadas no local.

Segundo Silero, é necessário confrontar as medidas de segurança necessárias para o funcionamento de um clube de kart com os itens oferecidos no estabelecimento em Maceió, para apontar uma possível negligência. O inquérito ainda está em fase inicial e apenas o irmão da jovem, Gustavo Porto, prestou depoimento à Polícia.

De acordo com o delegado, a vítima estava usando balaclava, capacete e luva, equipamentos indispensáveis para a prática do esporte. Silero explicou que é fundamental analisar todos os itens e saber se a morte da adolescente está ligada a algum tipo de negligência por parte do Club Kart.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML), com a causa da morte de Carol, ainda não foi entregue à Polícia.

Acidente

Carol Porto sofreu um acidente no CLub Kart Alagoas, no dia 14 de abril, tendo um grave ferimento na cabeça. A adolescente não resistiu aos ferimentos e faleceu no dia 22. No dia do acidente, a jovem estava acompanhada de dois irmãos.

Durante a brincadeira, o que seria um choque casual teve um resultado trágico. Apesar de estar utilizando equipamentos de segurança imprescindíveis, o capacete se desprendeu e o cabelo de Carol ficou preso ao motor do Kart. Ela teve grande parte do couro cabeludo arrancado e um grave ferimento na cabeça.