O ex-cabo da Polícia Militar, Everaldo Pereira dos Santos, foi ouvido pelo juiz da 3ª Vara Criminal da Capital, Carlos Henrique Pita, na tarde desta quinta-feira (03), por meio de carta precatória. Everaldo depôs por conta da acusação do Ministério Público de Pernambuco pelo crime de falsidade ideológica.
Thiago Pinheiro, advogado do ex-militar, afirmou à imprensa que o crime já prescreveu, uma vez que o uso da carteira foi descoberto há 16 anos. “Para esses casos, são 12 anos, portanto já está prescrito”, afirmou.
Everaldo afirmou ao magistrado que comprou a carteira de identidade falsa na Praça da Sé, em São Paulo, no ano de 1993. O ex-militar afirmou que adquiriu o documento falso para se esconder, uma vez que era perseguido pelo então secretário de Segurança Pública Rubens Quintella.
Ricardo Lessa
O advogado disse ainda que, dentro dos próximos dias, haverá uma reviravolta no Caso Ricardo Lessa. Pinheiro afirmou que um recurso foi impetrado no Superior Tribunal de Justiça e o resultado em breve. “Vamos ter novidades sobre o mandante e o executor do assassinato do delegado”, frisou.