Atualizado às 16h11.

Os juízes da 17ª Vara Criminal da Capital receberam, na tarde desta quinta-feira (03), o inquérito que apura o furto de cheques apreendidos durante a Operação Espectro. O delegado Haroldo Lucca, preso acusado de furtar o material, responderá na Justiça por peculato de formação de quadrilha. Outras cinco pessoas, também detidas por suposta participação no delito, foram indiciadas.

De acordo com o juiz Sandro Augusto, a Polícia Civil não pediu a prisão preventiva do delegado, mas os magistrados irão se reunir para definir que medida tomar. “Como ainda não há o processo, não temos como pedir a prisão se não formos provocados”, explicou Sandro. O prazo da prisão de Lucca termina na noite de hoje.
 

O caso

A prisão de Haroldo Lucca foi decretada pela 17ª Vara Criminal da Capital após solicitação da delegada Ana Luiza Nogueira, da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic). Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Civil, Lucca foi detido em sua residência por agentes da PC. Além do delegado, foram presos Marcos Gomes Pontes, que é corretor de imóveis; Márcio de Magalhães, comerciante; e Cássio Felipe de Moura, autônomo.

De acordo com as investigações da Deic, os cheques foram retirados pelo delegado e utilizados em uma transação comercial. O delegado está detido na Casa de Custódia da PC, no bairro do Farol