Desde a confirmação do sumiço de cheques apreendidos na Operação Espectro e a confirmação por meio de um laudo do Instituto de Criminalística (IC) da violação do lacre da sacola onde estava o material, a Polícia Civil iniciou uma investigação sigilosa para detectar o destino do dinheiro furtado.
Para chegar à prisão do delegado Haroldo Lucca Gonçalves e outras três pessoas, alguns depoimentos foram tomados, mas foram imagens do circuito interno de segurança do prédio onde o delegado reside e de uma agência bancária que colaboraram com o trabalho policial e deram um desfecho ao caso.
Nas imagens, divulgadas na manhã desta terça-feira (24) no site institucional da Polícia Civil, no dia 10 de abril, o corretor Marcos Gomes vai até o apartamento do delegado, onde teria recebido os cheques apreendidos na Operação Espectro.
No dia seguinte, (11), o corretor Marcos Gomes juntamente com Cássio Felipe vai até a uma agência do Banco Bradesco, onde efetuam o depósito dos cheques, na conta do comerciante Márcio de Magalhães, no valor de R$ 121 mil.
A prisão decretada pela 17ª Vara Criminal da Capital foi solicitada pela delegada Ana Luiza Nogueira, da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic). Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Civil, Haroldo Lucca foi detido em sua residência por agentes da PC. Além do delegado, foram presos Marcos Gomes Pontes, que é corretor de imóveis; Márcio de Magalhães, comerciante; e Cássio Felipe de Moura, autônomo.
Com informações da Polícia Civil de Alagoas