O presidente da Associação dos Delegados de Polícia de Alagoas (Adepol-AL), Antônio Carlos Lessa, visitou, na manhã desta terça-feira (24), o delegado Haroldo Lucca Gonçalves, chefe da Delegacia de Combate aos Crimes contra Ordem Tributária e Administração Pública (Decotap). Lucca foi preso acusado de envolvimento no sumiço de cheques apreendidos durante a Operação Espectro.

Durante a visita à Casa de Custódia no bairro do Farol, Lessa conversou com o delegado e ouviu dele a certeza de que todos os verdadeiros fatos vão aparecer em breve. “Já colocamos todo nosso corpo jurídico à disposição e vamos esperar a conclusão das investigações para nos pronunciarmos oficialmente. Na nossa conversa, ele garantiu que é inocente”, frisou o presidente da Adepol.

Lessa não quis fazer nenhum juízo de valor sobre a prisão do colega. “É importante a conclusão das investigações para adoção de algumas medidas. Vamos esperar”, repetiu.

A prisão decretada pela 17ª Vara Criminal da Capital foi solicitada pela delegada Ana Luiza Nogueira, da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic). Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Civil, Haroldo Lucca foi detido em sua residência por agentes da PC. Além do delegado, foram presos Marcos Gomes Pontes, que é corretor de imóveis; Márcio de Magalhães, comerciante; e Cássio Felipe de Moura, autônomo.

Em nota, a Polícia Civil informou que o caso do sumiço dos cheques está esclarecido. De acordo com as investigações da Deic, os cheques foram retirados pelo delegado e utilizados numa transação comercial. A representação pela prisão dos envolvidos foi assinada pelos diretores da PC.
O delegado será conduzido à casa de custódia da PC, no bairro do Farol e os demais, para casa de custódia do Jacintinho.