O presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar de Alagoas, Major Weliton Fragoso, não quis - em entrevista ao CadaMinuto - polemizar o ofício que a deputada estadual Thaíse Guedes (PSC) protocolou na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) solicitando a convocação do capitão PM Sercundino. Ele era o oficial de serviço no dia que o veículo da parlamentar foi parado em uma blitz.
De acordo com o presidente, toda confusão poderia ter sido resolvida pacificamente com diálogo entre os envolvimentos. “O policial militar que trabalha nas ruas exerce diversas funções além de combater o crime. Nós somos treinados para agirmos, também, instruindo o infrator. No policiamento ostensivo, não há espaço para excesso”, ponderou.
No ofício encaminhado à presidência da ALE, a deputada informa que o capitão teve conduta imprópria e teria até pronunciado palavras de baixo calão. “Não podemos pegar ninguém para Cristo. Se faz por bem que todas as situações sejam investigadas e tão logo verdade apareça. É o procedimento normal da corporação e assim deve acontecer”, argumentou Fragoso.
O carro da parlamentar foi parado em uma blitz e os militares constataram que o condutor não possuía Carteira Nacional de Habilitaçao (CNH). O veículo se encontrava, também, com documentos vencidos. Após a abordagem, a parlamentar acionou o chefe do gabinete militar da Casa de Tavares Bastos para resolver a situação.