O delegado Haroldo Lucca irá pedir a prorrogação do inquérito da Operação Espectro, que revelou apura fraudes em processos licitatórios, além de documentos falsificados e notas fiscais superfaturadas nas Secretarias de Defesa Social e da Saúde do Estado.

Na próxima sexta-feira (06), completa um mês que a Operação foi deflagrada.

As investigações da Polícia estão sendo conduzidas em parceria com o Ministério Público. De acordo com o delegado, com o andamento das investigações novos nomes estão surgindo, mas o caso não apresenta nenhuma surpresa do que já era esperado pelos órgãos.

Infelizmente as coisas não são tão rápidas como nós gostaríamos”, colocou Lucca.

A investigação começou a partir de um pedido da Controladoria Geral do Estado, no ano de 2001, que solicitou a observação de notas fiscais de produtos alimentícios que eram revendidos ao Estado. A desconfiança partiu do secretário que, na época, era Paulo Rubim, e acionou a secretaria da Fazenda para o início das investigações.

Na prática as empresas vendiam, mas não entregavam os produtos e triplicavam o valor nas notas fiscais. Ao todo 73 empresas são investigadas na fraude. O rombo milionário pode ultrapassar os R$ 300 milhões. Dezessete mandados de prisão e 34 de busca e apreensão foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital.

Os crimes são de peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, falsificação de documento público, falsificação de documento particular, fraude em licitação, formação de quadrilha e sonegação fiscal