A Exposição Fotográfica Yalodê: Uma homenagem a Mulher Negra Alagoana foi experiência primeira que nasceu da perspectiva de intrigar de maneira positiva a percepção do olhar social para a beleza da feminina alagoneidade com raiz negro-africana, no março das comemorações universais.
Iniciativa do Projeto Raízes de Áfricas, em parceria com o Centro Universitário CESMAC Yalodê trouxe à luz não só a compreensão do imperativo do racismo, a exuberante beleza de mulheres anônimas alagoanas, como também abriu territórios para o trançado de novos caminhos.
Contamos com a participação parceira do reitor do Centro Universitário CESMAC , Dr. João Sampaio, que através de sua equipe da assessoria de Comunicação : Jorge Moraes, Kelma de Abreu e Riane Rodrigues. A participação de Ana Cristina coordenadora do curso de jornalismo do Cesmac e do Nil , uma espécie de anjo da guarda que muito nos ajudou a superar as barreiras da burocracia para a efetiva concretização do Projeto.
A Exposição Fotográfica Yalodê lançada em 19 de março, no Teatro Abelardo Lopes, com a presença de um público de 150 pessoas, gerou impacto estabelecendo pontes com o movimento de aprendizado da troca de experiências.
Produtivo foi o aprendizado de conviver com a diferenciação de olhares e posturas das alunas fotografas do CESMAC, voluntárias nessa ação.
Erros e acertos serão fundamentais para essa nova fase da Mulher Yalodê arquitetadas pelo Projeto Raízes de Áfricas.
A Exposição afirmou a presença da mulher negra alagoana, desde a empregada doméstica à produtora cultural, personagens expectantes, como elementos simbólicos de existência verdadeira.
Com os resultados mensuráveis da fase experimental, a Exposição Fotográfica Yalodê entra em uma nova contextualização, com olhares de profissionais da fotografia com a intrínseca interpretação do identitário negro-africano.
As fotos da aluna do curso de Jornalismo do CESMAC, Nana Barros, da fase experimental estarão presentes não só no catálogo, como também nos matérias publicitários de divulgação do Projeto Raízes de Áfricas.
A proposta agora é mudar o tom experimental e profissionalizar o mercado de trabalho para meninas e mulheres negras alagoanas.
Como Yalodê na língua africana ioruba quer dizer mulher poderosa estamos assumindo os espaços da história, com a participação de parceiros, como o CESMAC e sob as bênçãos de Oxum.
A nossa maior Yalodê.