O sargento Cícero Soares de Melo, do Batalhão de Policiamento Escolar (BPesc) da Polícia Milita foi executado a tiros, na noite desta quarta-feira (28), nas proximidades de uma panificação, onde trabalhava como segurança. O crime ocorreu na Rua Afonso de Melo, no bairro da Santa Lúcia.

De acordo com o cabo J. Lessa, também do Batalhão Escolar, testemunhas no local não passaram detalhes sobre os assassinos, apenas disseram que um homem, que deflagrou os tiros, recebia cobertura de um veículo Renault Clio branco e outro veículo, não foi identificado.

Após o crime, o proprietário da panificação fechou o estabelecimento. “Ele disse que só ouviu os tiros, mas não soube dizer quantas pessoas foram e como foi, pois estava dentro da padaria”, contou o militar.

A arma do militar, uma pistola Glock calibre 380 foi levada pelos criminosos. A ASSMAL divulgou uma nota sobre a morte do militar.

Confira a nota

O sargento da PM, lotado no Batalhão de Policiamento Escolar (BPESC), trabalhava – nas horas vagas - de segurança em uma padaria da região. No momento do crime, ele conversava com o proprietário da panificação quando foi abordado por homens armados em dois veículos.

Esse o segundo policial assassinado em menos de 15 dias em Alagoas. Com isso, a Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL) pede providências para elucidação do crime.

Bico

Para o presidente da ASSMAL, Teobaldo de Almeida, os trabalhos realizados em dias de folga devem ser regulamentos pelo Governo de Alagoas, a exemplo dos estados de Pernambuco, Sergipe e São Paulo.

“Com o bico, o policial está vulnerável. No lugar de fazer hora extra em padarias e lojas, o policial deveria trabalhar na sua folga para a sociedade e recebe uma remuneração extra pelo serviço. Ele poderia trabalhar voluntariamente até 30 horas de serviço extra por mês para PM. A prática protegeria a integridade física do policial. Além disso, ele estaria trabalhando de forma legal”, afirmou sargento Teobaldo de Almeida, presidente da ASSMAL.

Em muitos estados o Policiamento Ostensivo Voluntário já foi implantado. Em São Paulo – por exemplo- o militar recebe pelo menos R$ 1.200 por 30 horas mensais a mais trabalhadas. “Isso tem dado resultados positivos na diminuição da criminalidade, pois cresce o número de homens na rua”, disse o sargento.