Conheci Stela Guedes, professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro faz uns quatro anos quando esteve em Alagoas, atendendo a nosso convite, para ministrar palestra sobre crianças no candomblé.
Stela Guedes Caputo que recentemente lançou o livro: "Educação nos terreiros – e como a escola se relaciona com crianças de candomblé" é profissional altamente consciente dos lugares discriminatórios impostos ao povo de pele preta, e reflete isso na busca de ressignificar o seu fazer pedagógico.
Se nas Universidades brasileiras tivéssemos mais e mais professor@s como Stela Guedes que investissem na educação como incentivo sistemático e interpretativo da realidade teríamos mais e mais gentes participando da construção de uma sociedade menos escravagista.
Eis o aviso da mestra:
Parabéns, Stela Guedes por despertar em seus alun@s a consciência de novas perspectivas, além dos valores tradicionais:
Aviso aos alunos e alunas, orientandos e orientandas: nossa aula, nesta terça, dia 27/03, (grupo de pesquisa e aula da graduação) será às 15h, na Câmara dos vereadores do Rio, quando será votado, em segunda instância, o Projeto de Lei que proíbe a distribuição de materiais didáticos sobre a diversidade sexual nas escolas.
Sou professora da Faculdade de Educação da UERJ e leciono, há seis anos, as disciplinas eletivas: Educação e Diferença, Educação e Racismo.
Nosso lugar é junto com os que estão convocando uma manifestação. Nossa aula, neste dia, é contra o conservadorismo, contra os reacionários. A aula, sempre será pela liberdade!

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