O delegado Denisson Albuquerque, do 7º Distrito Policial, pediu a prorrogação para conclusão do inquérito, por mais 30 dias, que apura o assassinato do sargento da reserva da Polícia Militar, Jorge Carlos Pereira Rodrigues, 55 anos, ocorrido no dia 12 de fevereiro deste ano.

Apesar do crime ainda não estar esclarecido, com a prisão dos acusados, o delegado afirma que as investigações seguem e diligências são realizadas, mas nada pode ser divulgado. “Podemos garantir que o crime não ficará impune, mas estamos trabalhando de forma sigilosa. Mesmo com o pedido sendo solicitado, continuamos apurando o  caso. Já foram solicitadas umas medidas judiciais e garanto que a prisão dos acusados irá ocorrer”, explicou Albuquerque.

A autoridade policial já solicitou as imagens do circuito interno de segurança da agência bancária Bradesco, no bairro do Farol, local onde o sargento foi executado. Elas serão analisadas para que a polícia consiga descobrir a identidade dos assassinos.

Jorge Carlos Pereira foi executado num suposto assalto no dia 12 de fevereiro, na Rua Estatístico Teixeira Albuquerque, paralela à Avenida Fernandes Lima. O militar havia saído de uma agência bancária e quando entrava em seu carro, um Honda Civic prata, de placa MUY-0807, foi baleado por dois homens.

A princípio, a polícia acredita em assalto seguido de morte. O militar havia realizado um saque de R$ 7.500 e quando saiu do banco foi abordado pelos bandidos. Dois homens atiraram no sargento e fugiram em uma moto de cor e placa não identificadas. A arma do militar não foi levada pelos criminosos, nem o dinheiro.

“Não temos nenhuma novidade sobre o caso. Ainda estou no aguardo dessas imagens para só então dar um encaminhamento ao inquérito”, colocou Denisson Albuquerque, do 7º Distrito Policial, no bairro da Pitanguinha.

Dois dias após o crime, em entrevista ao Portal CadaMinuto, o delegado afirmou ainda, que as imagens das câmeras de segurança da agência do Bradesco, na Avenida Fernandes Lima irão ajudar na solução do caso, inclusive, apontando se a morte do militar se tratou de uma execução ou latrocínio, roubo seguido de assassinato.

Em caso de confirmação do latrocínio, o caso mudará de comando. O delegado Denisson Albuquerque deixa o caso e assume Mário Jorge Barros, da delegacia de Roubos e Furtos da Capital. Porém, todas essas situações só devem ser confirmadas entre o final deste mês de fevereiro e o começo de março.