Ainda sem esclarecimento, o caso do taxista José Pedro dos Santos Filhos, 52, assassinado na noite da última segunda-feira, já tem outras linhas de investigação. A princípío, o crime de latrocínio era a possibilidade mais clara, porém, dois dias após o crime, a possibilidade de problemas pessoais surge como um novo caminho a seguir.
O presidente do Sindicato dos Taxistas (Sintaxi), Ubiracy Correia, esteve na sede da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SEDS) na manhã desta quarta (21), para apurar junto com a polícia militar, mais precisamente com o Tenente Coronel Sampaio, algumas denúncias que chegaram ao sindicato.
Segundo Ubiracy, a possível prisão dos dois suspeitos de participarem do crime, que ainda não foi confirmada e o carro do taxista, um Fiat Uno de placa MEU-1352/AL, que foi encontrado carbonizado na zona rural de Rio Largo.
Diante desses indícios, companheiros de trabalho de José Pedro dos Santos Filho, já questionam se o crime foi mesmo de latrocínio, apontado inclusive, a possibilidade de um problema pessoal, uma espécie de acerto de contas.
“Nós estamos recebendo várias denúncias. Precisamos ter muita calma nesses momentos. A cada confirmação de um companheiro morto, a gente recebe notícias e denúncias, que precisam ser apuradas detalhadamente. Além disso, a gente cobra pressa nesses casos”, disse.
Ainda de acordo com o presidente do sindicato, os dois acusados de participarem do crime já estariam, habituados a realizarem assaltos na região do Benedito Bentes, principalmente a taxistas. Inclusive, um dos taxistas assaltados já estaria disposto a participar do processo de reconhecimento dos assaltantes, caso seja confirmada a prisão dos mesmos.
Até o final dessa semana, informações sobre o caso, como a prisão dos suspeitos e o início das investigações, assim como o posicionamento do sindicato sobre o assassinato devem ser divulgados.










