“A investigação está bem encaminhada”. Assim o delegado do 5º Distrito da capital, Gilson Rêgo, colocou o ritmo das investigações sobre a morte do professor universitário, José da Luz Neiva, 52 anos, ocorrida no dia 10 deste mês.
Gilson Rêgo afirmou que o caso está bem encaminhado, mas ainda não pode revelar detalhes sobre o processo. “Posso dizer que meio caminho foi andado, mas não podemos adiantar nada. Além da família ter pedido sigilo nas investigações, o que é de direito, não podemos colocar o carro na frente dos bois e envolver pessoas inocentes no caso”, disse.
Com relação a prazos, o delegado não confirmou dia ou data para a conclusão do inquérito, mas, já deixou claro que irá pedir ajuda a Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC) para realizar algumas diligências pertinentes ao caso.
Paralelamente, integrantes do Sindicato dos Professores de Instituições Particulares cobram celeridade para a conclusão e prisão do responsável pelo crime. De acordo com o vice-presidente do sindicato, Eduardo Vasconcelos, uma reunião com o delegado Gilson Rêgo servirá para cobrar celeridade na investigação, além de ponderar algumas situações sobre o crime.
“Nós queremos da polícia a mesma celeridade na investigação que se dá em outros casos, como morte de policiais, políticos e coisas do tipo. Muito está e falando em crime de homofobia, como se isso justificasse a autoria do crime”, disse.
Desde as primeiras investigações no local do crime, até os dias de hoje, com a investigação em andamento, foi questionada a opção sexual do professor. Porém, Eduardo Vasconcelos, que conversou com alunos, parentes e companheiros de trabalho questionou as informações.
“Eu conversei com essas pessoas, que eram muito próximas do professor e não ouvi nada neste sentido, que ele era homossexual. O problema é que além de todos os problemas que nós temos, como salário baixo, falta de estrutura, agora temos de conviver com medo, dessa violência. Todo professor que é morto, é por homofobia”, afirmou.











