O relógio é um aliado da polícia que faz a segurança nas estradas do Paraná. Se um ônibus não passa no horário previsto pelos que são monitoradas, os policiais vão atrás para descobrir o motivo e assim, podem evitar assaltos.
No posto de fiscalização, perto da divisa com São Paulo, os policias monitoram o horário dos ônibus que entrem no Paraná. Anotam origem, destino, nome da empresa e o horário. E aí, por rádio, mandam os dados para o policial que está no posto seguinte. Quase meia hora depois, o ônibus passa pelo segundo ponto de checagem e a informação também segue adiante.
O controle está sendo feito nas rodovias que dão acesso a Foz do Iguaçu e ao Paraguai. Se um ônibus não passar por um determinado ponto no horário previsto, o patrulheiro que está naquela área, comunica a central e a central aciona as equipes volantes que vão verificar o motivo do atraso. “Pode ser que pelo atraso esteja ocorrendo assalto. Então nosso pessoal vai armado ao local para um possível confronto”, fala policial rodoviário estadual, Edinei da Silva.
É mais uma tentativa de diminuir a violência contra turistas e passageiros nas estradas. De dois anos pra cá, 56 ônibus foram assaltados no Paraná.
O último assalto, na madrugada de ontem (16), perto de Campo Mourão, norte do estado, onde ainda não funciona o sistema de acompanhamento dos ônibus. Como nos outros ataques, os bandidos pararam o ônibus a tiros e obrigaram o motorista a seguir para uma estrada rural. Os passageiros foram roubados e trancados no bagageiro. Uma rotina de medo que a polícia, agora, tenta aliviar com um olho no relógio e outro na estrada.









