O delegado Gustavo Pires de Carvalho ouviu, na manhã desta sexta-feira (24), testemunhas do assassinato do jovem Bruno Macena, ocorrido na terça-feira de Carnaval durante o desfile de um bloco na cidade de Murici. O major Marcelo Araújo e Marcone Silva, que também foram atingidos pelos disparos de arma de fogo, além de outras três pessoas que estavam no bloco prestaram depoimento na sede da Polícia Civil, no bairro de Jacarecica. Bruno era filho de um sargento da Polícia Militar.

De acordo com o delegado, o caso já está elucidado, mas o Cabo Samuel Souza, que eftuou os tiros, ainda não foi ouvido. Segundo Pires de Carvalho, as testemunhas relataram o que houve no dia em que Bruno foi assassinado. Segundo o delegado, a confusão teve início entre o major e seguranças do bloco.

“Pessoas que faziam a segurança do evento teriam dado um choque elétrico no major e começou uma discussão. O cabo, que também estava no bloco, se intrometeu na discussão e atirou a esmo”, relatou Pires de Carvalho acrescentando que Bruno foi atingido apenas por estar no mesmo grupo do oficial.

O delegado contou ainda que a pistola 380 usada pelo cabo pertence a uma pessoa que mora em Rio Largo e não teve o nome revelado. Samuel Souza será indiciado pelos crimes de tentativa de homicídio, homicídio e porte ilegal de arma de fogo.
 

O cabo foi preso em flagrante e está detido no Presídio Baldomero Cavalcanti. Souza havia sido expluso da Polícia Militar, mas foi reintegrado à tropa por determinação judicial.