O coordenador do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (GECOC), promotor Luiz Vasconcelos, disse – na manhã desta quinta-feira (09) – que a união do Grupo com a Polícia Civil será de fundamental importância para elucidação do atentado sofrido pelo filho do deputado estadual, Antonio Albuquerque (PT do B), Nivaldinho Albuquerque Neto, há quase uma semana numa fazenda da família, em Limoeiro de Anadia, interior de Alagoas.

De acordo com Vasconcelos, todas as linhas de investigação devem ser analisadas com atenção pelas autoridades. “O silêncio delas (autoridades) no caso é importante para o andamento dos procedimentos que buscam os responsáveis pelo crime. Acreditamos no trabalho conjunto com a Polícia Civil para esclarecer, localizar e responsabilizar os culpados”, frisou. Ainda segundo o promotor, a inteligência do Gecoc trabalha intensamente na identificação dos criminosos.

Após diversas críticas, o procurador geral de Justiça de Alagoas, Eduardo Tavares, defendeu e assegurou - em entrevista ao CadaMinuto - a legalidade da entrada e participação do Gecoc nas investigações do atentado.

“Cabe ao Ministério Público de Alagoas exercer seu papel dentro da legalidade. E nesse caso do filho do parlamentar, um grupo criminoso atentou contra a vida do Nivaldo Neto e assim nos cabe apurar também. Por diversas vezes, o Gecoc participa das investigações de atentados em crimes de menor repercussão midiática. Cumprimos apenas como nossa função pública”, exclamou Tavares.

O filho do parlamentar segue internado em um hospital particular de Maceió e apresenta – segundo amigos – melhora acentuada no quadro clínico.