Aconteceu na Secretaria de Finanças do município de Maceió.

26/01/2012 19:56 - Raízes da África
Por Arísia Barros

A Secretaria de Finanças do município de Maceió estava, ontem quarta-feira, 25 de janeiro, repleta até a borda das muitas gentes da capital alagoana buscando equacionar questões relativas ao imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, IPTU.
Segundo a Wikipédia, a enciclopédia livre, o imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) é um imposto brasileiro instituído pela Constituição Federal cuja incidência se dá sobre a propriedade urbana. Ou seja, o IPTU tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de propriedade imóvel localizada em zona urbana ou extensão urbana.
A Secretaria de Finanças fica localizada no centro da Cidade, próximo a praça chamada de Palmares, defronte a pracinha Zumbi dos Palmares.
A Pracinha Zumbi dos Palmares está tão abandonada quanto à história negra no município de Maceió.
Servidores e servidoras da Secretaria de Finanças em ritmo frenético agilizavam o atendimento ao público, interrompido de quando em vez pela lentidão do sistema on-line. Sobrecarga de informações.
 O movimento contínuo de entra e sai de pessoas era constante. O burburinho de muita gente amontoada foi quebrado pela transferência de um corpo inerte.
Uma servidora das Finanças teve, em horário de efervescente trabalho, um mal súbito e os amigos de setor providenciaram de imediato sua remoção para o hospital. Quatro homens transportaram a funcionária, dois seguravam nos braços, outros dois na perna. E nós o público presente assistimos à cena, inquietos pelo estado da mulher que apresentava uma rigidez corporal. Antes de chegar à porta de saída ouvimos um barulho surdo, com o comentário de alguém: derrubaram a mulher no chão!
A Secretaria de Finanças é um ambiente com uma dose extra de estresse para quem lá trabalha. E é significativo o número de servidores e servidoras, nos três andares do prédio da instituição, próximo a Praça dos Palmares. Existe cotidianamente um fluxo intenso de pessoas de todas as idades e diante desse quadro não é recomendável que a prefeitura de Maceió mantenha no local um serviço de atendimento pré-hospitalar móvel ou mesmo um médico disponível para dar proteção a vida ,segurança e conforto aos servidores e servidoras e ao público em geral?
Ausência de assistência digna  à saúde no ambiente de trabalho é também uma forma de violência institucional.
Eis a questão!
 

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