Além da condenação do ex-deputado Talvane Albuquerque e de seus quatro assessores; José Alexandre Santos, vulgo Zé Piaba, Jadielson Barbosa da Silva, Alécio César Alves Vasco, Mendonça Medeiros pela morte da então deputada federal Ceci Cunha e três parentes, a Justiça apontou que todos tentaram mesmo matar o ex-deputado Augusto Farias.

Em sua sentença o juiz Andre Granja explicou não haver dúvidas que o primeiro alvo do grupo comandado por Talvane Albuquerque era mesmo o deputado Augusto Farias e que o crime aconteceria em pleno Maceió Fest.

O encontro de Talvane Albuquerque e seus assessores com o pistoleiro Mauricio Guedes, o Chapéu de Couro em Juazeiro do Norte, foi para acertar os detalhes do crime, que só não aconteceu pelo fato do pistoleiro ter “se arrependido” e contado ao deputado Augusto Farias sobre a intenção de Talvane Albuquerque matá-lo

O magistrado explicou ainda que de acordo com o depoimento de Chapéu de Couro e outras testemunhas, Talvane e seus assessores matariam qualquer um dos nove deputados federais eleitos, até que o médico, que era o primeiro suplente, assumisse o cargo.