O segundo dia do julgamento do caso da deputada federal Ceci Cunha foi marcado pelo depoimento do acusado de ser o mandante da morte de Ceci e seus familiares, Talvane Albuquerque. O juiz André Granja, que preside o julgamento, leu informações repassadas pelo pistoleiro Maurício Guedes, conhecido como Chapéu de Couro, durante oitivas à Polícia.

O ex-parlamentar negou todas as acusações feitas pelo pistoleiro em depoimento à Polícia nos anos 90, inclusive afirmando que Chapéu de Couro passou a ser sentir estrela e afirmar tudo que queria. Sobre as diversas acusações feitas por Chapéu de Couro a Tavalne está o atentado ocorrido contra radialista arapiraquense, Alves Correia.

Na primeira parte do depoimento, quando o juiz perguntou se ele já respondeu por algum processo criminal, o réu respondeu positivamente e fez referência ao atentado contra o radialista. À época, o réu foi preso acusado na tentativa de homicídio, mas não chegou a ser denunciado pelo Ministério Público do Estado.

“Alves Correia sabe quem mandou matá-lo. Quando houve a minha prisão, após ter perdido o meu mandato, lembro que foi um período muito quente e mesmo assim não fui denunciado por esse crime pelo Ministério Público”, defendeu-se.