Giovanna: testemunhas confirmam envolvimento com drogas
A primeira audiência do Caso Giovanna foi suspensa, na tarde desta segunda-feira (09). O juiz substituto da 8ª Vara Criminal da Capital, Edvaldo Landeosi tomou a medida após todas as testemunhas arroladas pela acusação citarem o nome de dois amigos da estudante assassinada, que não foram convocados para depor. Mirella Granconato, acusada no crime, passou mal e precisou ser retirada da sala de audiências, retornando depois.
A nova audiência, ainda sem data para acontecer, deverá contar com as presenças dos dois jovens, identificados apenas como Manuela, a Manu, e Leonardo. As testemunhas ouvidas hoje relataram que Manu foi a pessoa que apresentou Giovanna a Toni Bandeira, em uma boate no bairro da Ponta Verde.
Durante as oitivas, foi revelado que Manu fazia contato com um traficante, pelo celular de Giovanna, para comprar drogas para o grupo de amigos. O traficante teria entrado em contato com Giovanna para que ela pagasse uma dívida de R$ 140. A estudante teria pago, mas nunca foi ressarcida por Manu.
A denúncia
Mirella Granconato foi denunciada pelo Ministério Público Estadual que não duvida do envolvimento dela no assassinato. Agora, o órgão pretende apresentar provas contundentes para também incriminar Toni Bandeira e o caminhoneiro Luiz Alberto Bernardino, segundo o promotor Flávio Gomes.
Com o final das audiências, o juiz vai determinar se Toni e Mirella serão pronunciados pelo crime e julgados pelo tribunal do júri. Se isso acontecer, sete jurados do conselho de sentença decidem o destino do casal e se ambos são os responsáveis pela morte da estudante. Pelo crime, eles podem pegar uma pena superior a 30 anos de prisão e por se tratar de um crime hediondo, não terão direito a regime aberto. Eles foram denunciados por homicídio qualificado, sequestro e ocultação de cadáver.
Desde que iniciaram as investigações, a justiça determinou a prisão preventiva de Granconato, assim como Bandeira. Ele chegou a ser liberado, mas teria que cumprir algumas exigências como o uso de tornozeleira, mas após danificar o monitoramento eletrônico, foi novamente preso.
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