Repassando as danças das cadeiras do atual governo, enquanto isso o Ministério da Cultura continua em um exercício demarcado e permanente do “nem-te-ligo-para-o-símbolo-maior-da-resistência-negra-das Américas: o Quilombo dos Palmares.
A inacessibilidade hierárquica da ministra Ana Hollanda é quase como um mantra no governo Dilma. As ministras e ministros se transformaram em semi-deus@s. Do Olimpo a bem da verdade.
Sociólogo que chamou Ana de Hollanda de “autista” diz que ela foi demitida
Saída da ministra da Cultura seria compensação para o PCdoB, que pode perder o Esporte
O sociólogo Emir Sader, que neste ano se envolveu em uma polêmica com a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, a quem chamou de “autista”, disse nesta sexta-feira (21) que ela teria sido demitida do governo como parte de uma operação montada para dar uma compensação ao PCdoB em troca da demissão do ministro do Esporte, Orlando Silva.
Leia mais notícias no R7
Em sua página no Twitter, Sader afirmou que a deputada federal Jandira Feghali, do PCdoB do Rio de Janeiro, substituiria Ana de Hollanda na Cultura.
Com isso, Dilma teria caminho livre para tirar o Ministério do Esporte das mãos dos comunistas.
Jandira, contudo, também usou sua página no Twitter para negar qualquer conversa que levasse a sua indicação para o ministério.
“Não é momento de boataria o momento é sério (sic). Estamos unidos em torno de Orlando Silva”, escreveu a deputada.
Procurado pelo R7, o Ministério da Cultura também desmentiu a informação e disse que divulgará uma nota sobre o assunto.
Polêmica
No início do ano, em entrevista a um jornal, Emir Sader se referiu a Ana de Hollanda como uma pessoa “meio autista”. A ministra, então, cancelou a nomeação do sociólogo para dirigir a Fundação Casa de Rui Barbosa, ligada à pasta.
O Palácio do Planalto aguarda para hoje uma decisão da presidente Dilma Rousseff sobre a situação do ministro do Esporte, Orlando Silva.
O político do PCdoB foi acusado de receber propina e de operar um suposto esquema de desvio de verba na pasta, que ele comanda desde 2006. O ministro nega envolvimento com irregularidades.