O II Ciclo Nacional de Conversas Negras “Agosto Negro ou O Que a História Oficial Ainda Não Conta”, que acontece de 25 a 27 de agosto, em Alagoas, é um espaço de múltiplas possibilidades e se propõe a discutir e despertar estratégias, com a participação de diversos segmentos sociais , que contribuam para dar cor e gênero a política nacional de desenvolvimento sustentável do país , dito miscigenado , chamado Brasil.
O II Ciclo Nacional de Conversas Negras “Agosto Negro ou O Que a História Oficial Ainda Não Conta”, como investimento gradativo na política de formação continuada , quer provocar o silêncio agressivo do racismo, aquele que se veste da institucionalidade do sistema para fazer-se invisível.
É preciso enfatizar que o Brasil já apresenta significativos avanços , em algumas áreas, na política de promoção da igualdade racial, entretanto , contraditoriamente, ainda vivemos um cotidiano de navio negreiro. Ainda vivemos sob o estigma dos espaços delimitados.
Espaços delimitados que experimentam as secretarias, ministérios, departamentos, fundações, núcleos, gerências ao exercitar a transformação de paradigmas racistas ,nas muitas instâncias brasileiras.
Vivem com o orçamento abaixo da linha da pobreza.
Como estabelecer políticas de reparação e igualdade sem estrutura orçamentária?
Que no Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes que daqui a pouco é ontem, nos traga no presente , um ciclo de conquistas.
A maior delas é que possamos ser verdadeiramente iguais.
Em sonhos, oportunidades e direitos!

Raízes da África