Após quase 16 horas de negociações, o Grupo de Ações Táticas Especiais invadiu a casa onde, desde a tarde de domingo, um homem fazia a ex-mulher e uma criança reféns na cidade de Guaíba, região metropolitana de Porto Alegre (RS). Após disparos serem ouvidos de fora da residência, o casal saiu em duas macas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). De acordo com a polícia, Cleomar Antonio da Silva e Luciana Rodrigues morreram.
Silva teria disparado três vezes contra a ex-mulher. Com os tiros, a polícia invadiu a residência e tentou, sem sucesso, impedir que o suspeito cometesse suicídio.
Na madrugada, Silva havia ameaçado botar fogo na residência. De acordo com o Centro Integrado de Operações da Segurança Pública gaúcho, ele havia colocado um botijão de gás em frente a casa. O cárcere privado teria começado por volta das 15h30 em um imóvel localizado na rua Triunfo, no bairro Colúmbia City. De acordo com a Polícia Militar, o homem estaria tentando reatar o relacionamento com a vítima.
Um policial militar permaneceu na frente da residência em uma viatura e fazia contato com o suspeito por telefone. Por volta das 7h, em uma das conversas, o policial falou com Luciana, que afirmou estar bem e garantiu que não foi agredida por Silva. O caso prejudicou o andamento normal do bairro, já que as proximidades da casa foram isoladas e, além dos moradores precisarem de autorização para transitar, ônibus que fazem rota na região foram desviados.