A precariedade do transporte escolar em vários municípios alagoanos é uma realidade vivida, que precisa ser modificada. Sabemos das dificuldades para os veículos chegarem às diversas localidades rurais. Em muitos casos até cavalos e carroças são usados para conseguir buscar o aluno e levá-lo para sala de aula.
Entretanto também existem casos de descuido dos gestores públicos na contratação dos veículos. Coletivos sem freios, faróis, pneus carecas e até sem janelas são alugados pelas prefeituras. Um problema que pode ser resolvido já que o governo federal disponibiliza para prefeituras do Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional (FNDE), para compra de ônibus escolas, especialmente projetos para zona rural.
Entretanto muitos prefeitos insistem em locar ônibus de terceiros, sem a menor condição de estarem transportando alunos. Neste caso vale chamar a atenção do Batalhão Rodoviário, DER e Ministério Público, para realizarem uma mega fiscalização nos municípios.
Em contrapartida existem municípios exemplo como Delmiro Gouveia, Rio Largo, São Miguel dos Campos, Pilar e tantos outros que possuem frota de carros em condições de segurança.
Outro alerta que fazemos é com relação a superlotação dos ônibus que transportam os alunos dos cursos superiores para Maceió. Todas as noites é possível observar em Maceió, em vários pontos da cidade, centenas de alunos do interior aguardando um coletivo para levá-los de volta para casa. Os ônibus chegam a transporta até 140 pessoas, quando a capacidade é de 45. Fica o alerta.