A instalação do sistema biométrico nas eleições em Alagoas pode mudar o quadro político de alguns currais eleitorais. O Tribunal Regional Eleitoral pode ter grandes surpresas, até mesmo no número de eleitores que poderá cair em muitos municípios, onde alguns defuntos e fantasmas continuam votando.
Os cabos eleitorais que trabalham com os chamados “cadastros” vão ter que reformular suas estratégicas para continuar “comercializando” o produto. Uma fiscalização ser mais rigorosa e o combate ao assistencialismo são ações fundamentais. Também caberá a justiça punir com rigor aqueles que cometerem crime eleitoral de compra de voto, como por exemplo, em Porto Calvo onde uma senhora foi flagrada distribuindo cestas de alimentos com propaganda de um candidato. Quando presa confessou tudo. Entretanto o candidato foi inocentado.
É preciso que a Corregedoria Eleitoral atue com mais rigor no interior de Alagoas. Um experiência seria mudar os juízes eleitorais durante o processo eleitoral. Esta prática já ocorre na Polícia Militar, que troca de cidade toda guarnição, evitando assim a promiscuidade evitando que o policial que mora na ou serve na cidade beneficie determinado candidato.
Isenção! Essa seria uma palavra fundamental para a próxima eleição. O sistema biométrico vai mudar muito no processo eleitoral em Alagoas, mas é preciso também tornar mais isentos quem operacionaliza as eleições nos municípios.