Desde 1970, as terras de Cabral, é um país do futuro. Ame-o ou deixei-o!
Enquanto o futuro não chega é preciso alargar horizontes, dissecar espaços d’antes nunca visitados. É preciso ir além desse silenciamento mútuo e permissivo.
Por que ainda continuamos marchando à luz da androcracia brasileira, como imperialismo imposto?
O Brasil é país de poucos leitores e leitoras, que nessa condição tornam-se papagai@s de pirata, reprodutores da lua de cristal e da ideologia da democracia racial.
Você já leu sobre a democracia racial? É o paraíso na terra de Dom Pedro!
Ainda não aprendemos a ler o Brasil que está estampado nas manchetes dos jornais. Infelizmente!
O Brasil que ,no Ano Internacional dos Afrodescendentes,ainda é um porto de fome em relação a efetiva aplicabilidade das políticas públicas para as amplas populações minorizadas.
Um Brasil que leva puxões de orelhas da Organização das Nações Unidas pela precariedade política em relação a equidade e oportunidades de direitos para população residente, d'entre elas, a população negra.
Somos maioria minorizada e representamos, ainda, no país do futuro, um quoeficiente absurdo de miseráveis.
Somos o passado!
Inegavelmente, as terras de Cabral, não trabalham as políticas emancipatórias. Enquanto elas não chegam tant@s e muit@s insistem em perpetuar o idílio da democracia racial, igual contos-de-fadas-acúçar, algodão-doce e a-mocinha-loira-vestida de rosa.
Com a palavra o WikiLeaks:
Racismo no Brasil
Uma série de telegramas da embaixada americana publicados ontem pelo WikiLeaks, mostra que o racismo contra os negros foi apontada pelos amerianos como motivo de
vergonha ao país.
"Muitos alegam que o racismo não existe, apesar das evidências esmagadoras do
contrário", diz um telegrama.
"A discriminação contra afro-brasileiros mancha a reputação internacional do Brasil de
país tolerante e lar acolhedor para centenas de grupos indígenas e imigrantes de todos os
cantos do mundo", afirma outro.
Os telegramas podem ser lidos, em inglês