Governador não assinará transferência de Rocha Lima para ALE

15/02/2011 02:47 - Polícia
Por Redação
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Depois de ter assinado uma portaria autorizando a transferência do capitão Rocha Lima, que está sob processo que pode acarretar sua expulsão da Policia Militar, para o Gabinete Militar da Assembleia Legislativa de Alagoas, o governador anunciou na noite de ontem que voltou atrás da decisão após ter sido informado sobe a situação do militar.

A reviravolta sobre a decisão do governador foi informada no Blog do jornalista Ricardo Motta do Sistema Pajuçara de Comunicação, para quem o governador afirmou. “Eu não tenho compromisso com o erro, mesmo que seja meu”

A transferência de Rocha Lima foi um pedido pessoal do atual deputado Dudu Holanda que fez defesa pública de Rocha Lima, quando o coronel Dário César pediu sua exclusão dos quadros da PM.

“O Capitão tem sua vida marcada pela luta contra a criminalidade e por conta disto fez muitos inimigos, ele conta com minha irrestrita confiança” disse o deputado.

No final do ano passado, o então comandante-geral da Polícia Militar de Alagoas, Dário Cesar, publicou no Boletim Geral Ostensivo deste dia 28/12, a solicitação da Demissão do capitão Rocha Lima das fileiras da PMAL, “por ser considerado indigno ao oficialato e a ele incompatível, e não possuir condições de permanecer nesta briosa de bravos”

A justificativa dada a este pedido segundo a assessoria de Dário Cesar é que em 18 anos de Policia Militar o Capitão Rocha Lima já respondeu a 20 procedimentos administrativos a seu desfavor, sendo entre estes 03 Conselhos de Justificação, por motivos que vão de estupro, desordens em locais públicos, associação ao tráfico e extorsão, a determinações judiciais da 17ª Vara Criminal, por formação de quadrilha.

Em documento enviado ao Cadaminuto a assessoria da PM aponta que o capitão já passou mais de 90 dias na prisão, sendo 18 dias de prisão em 1995, 04 dias de detenção em 1998, 60 dias de prisão em 1999, e 15 dias de prisão em 2004.

O documento diz ainda que Rocha Lima “ Freqüenta lugares impróprios para um oficial de polícia, acompanhado de pessoas associadas a prática de crimes, como são o caso do ex-sargento Medeiros, Alan Costa Lima e o Miguel Rocha Neto, comprometendo o prestígio e o conceito da Corporação perante a opinião pública”
 

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