PM e Bombeiros querem 31% de correção salarial

11/02/2011 15:37 - Polícia
Por Redação

As associações que representam a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas começam a montar uma planilha a partir de segunda-feira (14) que será encaminhada ao governo do Estado contendo as propostas de interesse das duas classes. A principal delas é o pagamento de seis datas-base atrasadas – desde 2006 – o que equivaleria um percentual de quase 31%.

Nesta sexta-feira (11), representantes de entidades representativas de praças e oficiais tanto da ativa como da reserva remunerada se reuniram na sede da Associação dos Praças da Reserva, no bairro do Prado. Eles discutiram qual seria a estratégia para convencer o comando das duas corporações a solicitar do Executivo a correção salarial e melhorias para a tropa.

Um dos pontos debatidos foi a unificação do discurso e das ações das entidades a partir de então. Os líderes dos militares deliberaram que o melhor agora preparar uma planilha com todas as propostas da categoria. Além das datas-base, eles requerem o pagamento do residual de 7%, pendente da negociação feita em 2007 e que se transformou até em lei, mas que não foi cumprida pelo atual governo.

Eles ainda citaram que farão parte do documento a ser entregue também ao Executivo os possíveis ajustes que devem ser feitos na escala de serviço da PM, na Lei de Promoções da mesma corporação, no estatuto e no código de ética, assim como a correção dos quinquênios – gratificação assegurada juridicamente para militares a cada cinco anos de serviço prestado.

Para o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), major Wellington Fragoso, o momento é de negociação. “Vamos adotar uma postura de conversa, de diálogo e nos manter firmes no propósito de conquistar os nossos direitos”. Já o presidente da Associação dos Cabos e Soldados (ACS), cabo José Soares Cordeiro, importante agora é manter a compostura e dialogar. “Não adianta lutarmos pelo que queremos fora da lei. Precisamos manter os pés no chão, apresentar esta proposta e negociar”.

Na opinião do presidente da Associação das Praças Militares de Alagoas (Aspra), cabo Wagner Simas, os pontos discutidos em reunião e que serão transformados numa planilha devem também ser apresentados ao Ministério Público, OAB, Gabinete Civil, Militar, comandante geral da PM e Corpo de Bombeiros, além do secretário de Estado da Defesa Social.

AGENDA

Os representantes aguardam e já disseram que vão acompanhar a votação do novo código de ética da PM, marcada para acontecer na segunda-feira (14), pelos conselheiros de Segurança Pública. Na terça-feira, os líderes têm uma reunião com o comandante-geral da PM, coronel Luciano Silva, a partir de meio-dia.

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