PM amplia e padroniza trabalho das bases comunitárias

10/02/2011 12:25 - Polícia
Por Redação

 O Comando Geral da Polícia Militar, por meio do Núcleo de Polícia Comunitária, está investindo em bases comunitárias permanentes nas áreas do conjunto Selma Bandeira (considerada referência na redução da criminalidade); Osman Loureiro; Jacintinho e Vergel, bem como padronizando-as. A informação é do chefe do Núcleo, major Antônio Casado. Segundo ele, a padronização segue o modelo de segurança preventiva adotado pelo Programa Nacional de Segurança Pública (Pronasci), por meio do método japonês Coban.

Os resultados do projeto já se refletem no conjunto Selma Bandeira, que em 2010 registrou dois homicídios, contra a média de 5 por mês nos anos anteriores. O aporte financeiro do governo federal nas quatro bases comunitárias da capital alagoana foi em torno de R$ 800 mil. Outras 43 devem começar a ser construídas, ainda este ano, em Maceió e no interior de Alagoas, fruto de um convênio entre o Estado e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), focado na área de segurança.

A padronização das bases que estão em fase de construição está sendo feita pelo Governo do Estado em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). “As bases que já existem nos conjuntos Selma Bandeira, Osman Loureiro e Cidade Sorriso 2 são provisórias, sendo o trabalho desta última em parceria com os guardas municipais. As visitas são feitas pelos guardas e a segurança pelos policiais militares”, explicou major Casado, ressaltando que a modalidade mista de atuação é justificada pela carência de efetivo da PM.

De acordo com o chefe do Núcleo, o modelo físico de funcionamento das bases fixas está sendo desenvolvido pela Secretaria de Estado da Defesa Social. “Cada base será bem equipada com uma viatura, duas motos e três bicicletas, além de mobília necessária para as atividades de interação entre agentes e comunidade”, disse. Pela metodologia Coban, empregada desde agosto de 2009, os policiais comunitários visitam domicílios e pontos comerciais com o objetivo de traçar o diagnóstico da comunidade, aferindo as necessidades no tocante à prevenção de crimes e violência.

“Com a visita domiciliar, os policiais sabem como vivem as famílias, quantos membros têm, o que as incomoda na área de segurança pública ou em outros setores que induzem ao surgimento da violência”, reforçou. Major casado salienta que o papel da polícia comunitária é trabalhar a prevenção e não apenas a reação. “Mais importante que reagir ao crime é prevení-lo. Não queremos ser uma polícia reativa, mas proativa”, reforçou o titular do projeto.

“A meta do Comando Geral da PM é acelerar o processo e abranger um número maior de bairros, por meio da instalação de bases comunitárias. Precisamos diminuir ainda mais o índice de criminalidade, apesar de já termos reduzido em 75% os crimes nos locais onde temos polícia comunitária”, enfatizou o major Casado, afirmando que o secretário de Estado da Defesa Social, Dário Cesar, está se empenhando para instalar, no menor tempo possível, as 43 bases no interior e capital.

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