Crack, prostituição e pena de morte

14/12/2010 04:27 - Mozart Luna
Por Redação

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) fez um alerta sobre o avanço do trafico de crack que hoje está presente em 98% dos municípios brasileiro. O presidente da entidade, Paulo Ziulkoski disse os números colhidos em uma pesquisa realizada pela CNM, mostra a gravidade da situação.
O tráfico dessa droga superou a todas existentes, já que devido ao preço está acessível a todas as classes sociais, principalmente as mais carentes. Os números mostram que até crianças de 10 anos tem sido vítimas do crack, que tem levando muitos a praticar crimes. Outro alerta é com relação a aumento da prostituição infanto juvenil. Meninas de 13 anos estão vendo seus corpos para comprar drogas, com isso também tem aumentado o número de casos de AIDS em adolescentes.
Em Alagoas três municípios chamam a atenção para o aumento do número de casos de AIDS entre jovens: Delmiro Gouveia, Matriz do Camaragibe e Porto Calvo. Os órgãos públicos encarregados de monitorar a proliferação dos casos de AIDS em Alagoas tem se mantido em silêncio diante da gravidade da situação.
Os municípios não tem estrutura de atendimento a usuários de drogas deixando as famílias dos viciados no abandono. A proposta da CNM seria criar um programa especial de atendimento a usuários de drogas destinando leitos em unidades de saúde nos municípios. O avanço do crack tem provocado problemas sociais sérios nas pequenas cidades. Sem perspectiva os mais radicais tem optado pela eliminação dos usuários de crack. As mortes são atribuídas “a briga de gangues”, um rótulo criado pelos grupos paramilitares para realizar a “limpeza”.
O combate ao narcotráfico passa por adoção de medidas rígidas começando pela prisão perpetua, isolamento total do traficante preso e até quem sabe a pena de morte. Para doença ruim remédio amargo.
 

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