A nova diretoria da Associação dos cabos e soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros (ACS/AL), eleita com 657 votos nesta quinta-feira (18) e que tem como presidente o cabo PM José Soares Cordeiro e como vice o bombeiro militar Rogers Tenório dos Santos, pretende dar continuidade ao trabalho que já vem sendo desenvolvido junto à categoria, na busca pela valorização salarial. A chapa recebeu o apoio do atual presidente, Wagner Simas Filho.
Em entrevista ao Cadaminuto o vice-presidente da ACS/AL destacou a luta por melhores condições de vida, tanto para os policiais quanto para os bombeiros, lembrando que a entidade ganhou força, por conta da quantidade do efetivo. Rogers Tenório disse que o novo comando das corporações ainda tem muito o que fazer e para isso, a diretoria pretende se reunir com o coronel PM Dário César e coronel BM Neitônio, para discutir melhorias.
“A atual gestão acaba o mandato no dia 10 de janeiro, quando assumiremos. Precisamos entender o pensamento dos comandantes em relação aos bombeiros e policiais, para traçar um futuro para as tropas. Vamos seguir unidos com a Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal) e a Associação dos subtenentes e sargentos PM e CBM, para marchar pela valorização dos militares”, destacou.
Segundo Rogers Tenório, outras entidades estão fortalecendo a luta pela Proposta de Emenda Constitucional (PEC 300), que prevê a criação de um piso salarial nacional, como a Associação nacional de praças (Anaspra). Ele lembrou que policiais militares e bombeiros enfrentam problemas em vários estados e ainda, que as categorias continuarão cobrando o pagamento das datas-bases e dos 7% que resta do último aumento concedido a soldados e patentes até capitão em Alagoas.
“A luta por melhores salários é nacional, porque em outros Estados os problemas são maiores ou menores, mas existem e vamos buscar nossos direitos. A PEC está parada por causa das últimas eleições, mas temos que correr atrás do prejuízo. A proposta foi votada no Senado e houve a união da PEC 300 e 41. A proposta seguiu para a Câmara Federal, onde foi votada em 1° instância. Faz cinco anos que as datas-base não são pagas e também aguardamos o repasse do nosso aumento”, ressaltou.