Ele diz a todos da imprensa que o procuram que nada tem a falar sobre o assunto e que desconhece qualquer movimentação que o leve a ser o novo secretário de Defesa Social, mas é cada vez mais forte nos bastidores do governo os rumores que o atual secretário adjunto, o sergipano e também delegado federal Washignton Luiz deve ser indicado pelo atual secretário Paulo Rubim para o cargo, se Téo Vilela vai ou não aceitar aí é outro caso.

O Cadaminuto conversou ontem com o delegado Washignton Luiz sobre o que ele acha que falta para a segurança pública em Alagoas, e ele se mostrou seguro e contundente em suas respostas.

“Falta investimento no policial, falta concurso público tanto na Policia Civil e na Militar e falta uma melhor remuneração para este profissional que deveria ser tratado como um servidor público diferenciado” explicou o delegado.

Washignton reconheceu o investimento que o Estado fez na Segurança e acredita, que independente do nome que vier a ser escolhido, a manutenção do atual projeto, será importante para a melhoria do setor.
Ele também foi contundente ao falar do atual efetivo policial, e disse que está envelhecido e em alguns casos desestimulados, mas não poupa críticas aos próprios colegas.

“Todos nós policiais sabemos que existem pessoas que dão mais do que as outras nas polícias alagoanas, existe um desequilíbrio e isto acaba prejudicando quem realmente quer trabalhar direito” explicou ele.

Mas de uma forma geral, o delegado, que passou sua vida inteira nas polícias militar e federal, diz que não existe melhoria na segurança se não houver investimento no policial, segundo ele, até para que haja uma maior cobrança deve haver uma contrapartida.

“O aumento de efetivo policial em Alagoas é o ponto fundamental para uma melhora ainda maior no combate as forças criminosas no Estado” finalizou ele.