Preocupado com os altos índices de violência em Alagoas, o presidente da Associação dos Delegados da Polícia Civil de Alagoas, Antônio Carlos Lessa, defende a tese que o futuro Secretário de Defesa Social seja natural do estado e que entendam de segurança pública.
Segundo Antônio Carlos Lessa, os secretários que vieram de outros estados frustraram a expectativa da população alagoana, e a prova disso foi à falta de políticas voltadas diminuir os índices de violências.
Lessa revelou que algumas situações foram apenas resolvidas na capital, mas no interior do estado ainda é preocupante a situação da Polícia Civil. “Ainda temos inúmeros de delegados assumindo mais de uma delegacia no interior, por causa da carência de cerca de 70 delegados e tudo isso atrapalha os andamentos dos inquéritos, sem, contar com falta de estrutura que nós encontramos para desempenharas as nossas atividades”, revelou o presidente da Adepol.
O presidente da Adepol, disse ainda que ao longo desse período não foram realizados concursos para delegados e agentes para que possivelmente resolver a situação das carências existentes.
Ao ser questionado sobre o possível nome que a Adepol defende para assumir a pasta da Segurança Pública do Estado, o delegado diz não ter preferência. “Não tenho nenhuma preferência por nomes, pode até ser um integrante da Polícia Militar, um delegado nosso, ou até mesmo um jurista, entretanto, essa pessoa tem que entender de segurança e conhecer as nossas necessidades”, afirmou Lessa.
Direção-geral da Polícia Civil
Em relação ao comando da Polícia Civil, Antonio Carlos Lessa, sugere ao governador que o critério para escolha poderia ser uma lista tríplice por nomes indicados pela própria categoria.
O representante dos delegados alagoanos alega que o Estado do Rio Grande do Norte já adotou este sistema, e a escolha ficou mais democrática. “Entendo que essa formula seria o ideal porque além ficar mais coerente, nós teríamos um nome de consenso que ficaria no cargo por um período de dois anos, podendo ser conduzido por mais dois anos”, explicou.