Durante toda a semana o Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública se reuniu em um hotel na orla de Maceió, com o objetivo de discutir e planejar as medidas necessárias de combate ao crime organizado, tráfico de drogas e situações ‘rotineiras ‘em todo o Brasil.

Durante o encontro, o Secretário de Segurança Pública do Estado de Alagoas, Paulo Rubim, afirmou que bem antes do período eleitoral, deixou à disposição seu cargo na gestão tucana, destacando que caso confirme sua saída – por motivos familiares- fica o sentimento de consciência tranqüila e limpa de um serviço bem feito.

Ainda de acordo com Rubim, o saldo de sua gestão deve ser analisado pela população alagoana. Ele afirmou que realizou tudo o que estava ao seu alcance. “Quando cheguei à Secretaria as pessoas não sabiam nem elaborar um projeto solicitando um picolé, e isto resultava na devolução de muitos recursos do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci)’’, alfinetou o Secretário.

Rubim explicou que o seu futuro só vai ser definido após uma reunião que deverá acontecer ainda esta semana com o governador Teotônio Vilela Filho, a quem não poupou elogios. “Sei que a pressão que o governador passou deve ter sido incrível, mas jamais recebi um só telefonema que fosse do governador ou de outra pessoa em nome dele, que significasse interferência em qualquer investigação ou sobre qualquer ação da polícia”.

O secretário disse ainda, que não é novidade sua defesa por um concurso público, tanto para policia civil como militar e que ficou feliz ao saber que no primeiro discurso após a posse, o governador Teotônio Vilela elencou esta possibilidade como prioridade. “O importante é a sociedade entender que o meu nome não é importante. O que conta mesmo é a manutenção desta forma de fazer a secretaria implantada pelo governo Teotônio Vilela Filho, isto é que não pode ser mudado” , finalizou o secretário.